A situação de instabilidade no continente africano é o resultado de diversos fatores históricos, dentre os quais destacamos o(a):
domingo, 28 de abril de 2013
O continente africano foi colônia de potências europeias até a segunda metade do século XX. Sua independência se deu pela ocorrência da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu na Europa entre 1939 e 1945. Um acontecimento que envolveu muitos países, dentre eles nações europeias que detinham territórios de exploração no continente africano.
Após o conflito, a Europa ficou bastante debilitada no âmbito político e econômico. O enfraquecimento das nações fez ressurgir movimentos de luta pela independência em todas as colônias africanas. No decorrer da década de 1960, os protestos se multiplicaram e muitos países europeus concederam pacificamente independência às colônias. Porém, a independência de alguns territórios se efetivou depois de prolongados confrontos entre nativos e colonizadores.
As antigas colônias se transformaram em países autônomos, no entanto, a partilha do território foi realizada pelas nações europeias, que não consideraram as divergências étnicas existentes antes da colonização. Desse modo, os territórios estipulados pelos colonizadores separaram povos de mesma característica histórico-cultural e agruparam etnias rivais.
Tal iniciativa produziu instabilidade política, que resultou em diversos conflitos entre grupo étnicos rivais. Diante dessa situação, as minorias continuaram sendo reprimidas por grupos majoritários, assim como acontecia no período colonial.
O continente está atualmente fragmentado em 53 países independentes. A incidência de conflitos tribais e o neocolonialismo dificultam a instabilidade política e econômica da região.
Posted on 16:42 by Ellen Neves
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África e Ásia, desde o século XV, tornaram-se alvos de disputa entre as nações européias. Com o advento do capitalismo comercial, na Era Moderna, a América tornou-se a área onde a exploração colonial foi mais intensa. Mas nem por isso os europeus abandonaram as relações comerciais e o domínio político sobre a África e a Ásia. Na segunda metade do século XIX, em razão das necessidades de mercado geradas pela segunda Revolução Industrial e em face das independências das colônias americanas, a Europa volta-se novamente à África e à Ásia, impondo o neocolonialismo. As disputas entre as potências européias pelos territórios afro-asiáticos desencadearam a Primeira Guerra Mundial. A Europa saiu enfraquecida da guerra, perdendo sua hegemonia para os Estados Unidos. A crise do pós-Primeira Guerra na Europa foi acentuada ainda mais pela crise de 1929, que repercutiu nas áreas coloniais com o agravamento das condições de vida dos colonos, que iniciaram greves e revoltas contra as metrópoles européias. Esses movimentos coloniais foram contidos à força, mas acabaram resultando no nascimento de um forte sentimento nacionalista que se traduzia no desejo de independência. Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa significou o fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de independência. Desejo esse que passou a se apoiar na Carta da ONU, que reconhecia o direito à autodeterminação dos povos colonizados e que fora assinada pelos países europeus (os colonizadores). Em 1955, vinte e nove países recém-independentes reuniram-se na Conferência de Bandung, capital da Indonésia, estabelecendo seu apoio à luta contra o colonialismo. A Conferência de Bandung estimulou as lutas por independência na África e Ásia. Terminada a Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética passaram a liderar os dois grandes blocos, capitalista e comunista. Dentro do contexto da Guerra Fria, buscaram a expansão de suas áreas de influência. Nesse sentido, passam a ver nos movimentos de independência afro-asiática a possibilidade de ampliar sua influência política nas novas nações. MARIA LUISA
ResponderExcluirQuando, no final da Idade Média, os estados da Europa começaram a descobrir a África, encontraram aí reinos ou estados, quer de feição árabe e berbere ou islamizados, no norte e ocidente daquele mesmo continente, quer habitados por populações negras pertencentes a uma variedade de grupos, principalmente ao Sul do Saara. Os primeiros contactos com estes povos não foram imediatamente de dominação, mas de carácter comercial. No entanto, os conflitos originados pela competição entre as várias potências europeias levaram no século XIX à dominação, e geralmente à destruição, reinos, processo este que culminou com a partilha do Continente Negro pelos estados europeus na Conferência de Berlim, em 1885.
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ResponderExcluirA Descolonização da Ásia:O processo de independência das áreas coloniais asiáticas foi por meio da guerra ou pacífica.
Independência da Índia:O processo de independência da Índia teve seu início na década de 1920, através do Partido do Congresso, sob a liderança de Mahatma Gandhi e Jawarhalal Nerhu. A campanha de Gandhi foi caracterizada pela desobediência civil, não-violência e resistência passiva. Em 1947, os ingleses reconheceram a independência da Índia. Em face dasrivalidades religiosas o território foi dividido: a maioria hinduísta, governada por Nerhu formará a União Indiana; a parte islâmica, governada
por Ali Junnah, formará o Paquistão. Em 1971 o Paquistão Oriental proclama sua independência do Paquistão Ocidental, surgindo a República do Bangladesh.
independência da Indonésia: O movimento de independência da Indonésia foi conduzido por Sukarno. A luta estendeu-se até 1949, quando a Holanda reconheceu a independência.
Independência da Indochina: No ano de 1941, como resistência a ocupação japonesa, formou-se um movimento nacionalista – Vietminh – dirigido por Ho Chi Minh. Após a derrota japonesa na guerra foi proclamada a independência da República Democrática do Vietnã ( parte norte). Os franceses não reconheceram a independência e tentaram, a partir de 1946, recolonizar a Indochina, tendo início a Guerra da Indochina. Em 1954, na Conferência de Genebra foi reconhecida a independência da Indochina,
dividida em Laos, Camboja e Vietnã (parte norte e parte sul). A mesma conferência estabeleceu que o paralelo 17 dividiria o Vietnã. Em 1956 formou-se a Frente de Libertação Nacional, contra o governo de Ngo Dinh Diem – apoiado pelos EUA. A Frente contou com o apoio do Vietcong (exército guerrilheiro). O cancelamento das eleições de 1960 deu início à guerra do Vietnã. O Vietcong contou com o apoio do Vietnã do Norte, e o governo de Ngo Dinh Diem dos EUA. A guerra perdurou até 1975, quando os Estados Unidos retiraram-se da região.
Conseguimos entender a respeito da Descolonização da África , que também, ocorreu conflitos de etnias , que foram entre os tutsis e os hutus, os tutsis sendo os mais ''bonitos'' chamados de baratas, e os hutus, os mais ''feios'', por intervenção não significativa da frança e outros países, de não querer ajudar por não ter interesses financeiros.
ResponderExcluirUniverso História